e então escrevo...
escrevo para acalmar m'alma...
quando escrevo danço...
sinto de maneira não sentida...
tudo em mim é excesso, sobra...
no entanto, nada tenho em mim...
vivo prelúdios...
quando penso me acalmo e me sirvo...
quando falo ganho sentidos cheios de sem-sentidos...
e assim... me AFIRMO!
quando penso ganho corpo...
forma, não fôrma!
meu corpo é palavra que dança,
canta...
sente...
sobra...
nada.