sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ser professor de filosofia em Maceió? Eita, ai lascou!

A muito tenho pensado a educação no município de Maceió. Conversando com alguns amigos, coloco a dificuldade do licenciado, seja em que área de conhecimento for principalmente nas escolas privadas do município, atuar de maneira livre, permitindo ao aluno pensar como tal, pois o pensamento livre ainda é permitido, posto que, o período das trevas - medieval já passou. O pensamento filosófico é uma maneira de pensar que nos permite duvidar de tudo, e o papel da educação, penso eu, seja exatamente aquele que permite e auxilia ao aprendiz busca pelo duvidar para então chegarmos próximo daquilo que consiga acalmar nossa inquietação sobre aquela “bendita”, ah tão bendita e saborosa dúvida.
            As escolas de Maceió, ainda sofrem com o modelo jesuítico que surgiu para nossa “desgraça” a  mais de 500 anos atrás. As escolas e igreja são duas instituições que nada mudaram, ao menos do séc. XIX para cá. A saída para nós professores que sofrem com esse modelo educacional é o da adaptação, submissão, medo, é... medo, pois se não nos adaptarmos as convenções sociais, se não formos civilizados, nosso pão de cada dia sempre dado por nosso “Pai”, pode nos virá as costas se nos rebelarmos a fôrma criada para nós professores, mesmo que o número não caiba.

Um comentário:

  1. Penso sobre estas questões sistêmicas todo o tempo, e me pergunto sobre que profissional sou? Antes da resposta, lembro que é mais fácil ruir o sistema por dentro.
    Não desista!

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