segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Musa que criou seu deus...


A Musa, majestosamente desfila, caminha. Seu destino? Caminha para onde seus pés a queira levar. Sua saia dança com seus cabelos de forma harmoniosamente grega. Assim, tão leve, solta como  uma coruja, passeia silenciosamente. Sua cabeça gira juntamente com seus olhos conseguindo abarcar aquele todo do deus que ela encontra. Forte, sublime, temeroso, perigoso, delicioso, grande, poderoso. Quantos adjetivos a Musa cria para este deus. A Musa - Criadora do deus. - Este deus existe de todo modo, por que a Musa assim o criou, do modo como queira, como sua Vontade queira. O deus na verdade-verdadeira é uma representação daquilo que a Musa considera como humano. Ahhh, que delícia esse deus. Mas, se este deus por ventura quiser sobrepor-se a sua harmonia grega, sua vontade tão cheia de Vida, o deus não mais existirar, nem na representação de sua criadora. Pois, esta Musa é uma mulher que sendo humana, foi capaz de criar aquilo que considera como humano também, no sentido da coisa - humana. Medo, calor, sangue, brasa, gozo, suor, tempestade...

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